Lemos vários jornais, assistimos filmes, ouvimos noticias sobre passeatas chegamos até a plantar árvores, tudo contra a mudança climática, aquilo que muitos alunos de ensino fundamental viam com distância nas disciplinas de geografia e ciências no início da década de 90 chegou, como um trovão numa chuva repentina de verão e seu estrondo se espalhou pelas telas dos cinemas, noticias dos jornais, capas de revistas e na boca do povo, de uma forma tão (in)esperada como uma onda de calor que surge e causa secas com grandes incêndios, de uma jeito que alguns já pensam na questão apocalíptica: do fogo do inferno onde haverá choro e ranger de dentes.
O fato é que a mudança climática vem sendo estudada a muito tempo pela ciência, mas como as vezes os interesses do capitalismo estão acima da existência do ser humano e conseqüentemente da existência de si mesmo, o assunto foi tratado como algo alarmista e sem fundamento, como vimos nas políticas do governo de George Bush de calar a comunidade científica norte americana envolvida nas pesquisas sobre o aquecimento global a algum tempo atrás, de uma forma repressiva.
Hoje vemos um grande número de pessoas querendo promover uma mobilização a respeito das políticas a serem tomadas em relação a questão climática, como sempre muitos estão querendo se promover em cima de uma boa causa, que está bem cotada na mídia, pois quando há uma questão que envolve o imaginário popular, principalmente por seus possíveis efeitos catastróficos, a curiosidade humana é incitada e quem sabe se as coisas começarem a piorar não surjam seitas messiânicas embasadas num breve fim da humanidade.
Muito se fala agora sobre as mudanças climáticas, mas poucas são as ações dos governos e sempre quando se fala em mudar alguma coisa a incompetência e o comodismo geram juntas mecanismos de pressão em relação a população, para isso são utilizadas propagandas enganosas a respeito do desemprego e seus agravantes sociais, visando demonstrar que qualquer atitude que fosse tomada por parte governamental causaria impacto negativo na economia.
Os interesses do capital, as vezes ou sempre, são tão irracionais, que são contra seus próprios criadores, que já não sabem mais se desvencilhar de suas criações, ou seja, o próprio homem.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Mudança Climática além da Ciência
Postado por
redaçao
às
19:32
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